Desde os primórdios ele está no imaginário, eis o mito: nosso padrinho diário...
Diariamente descobrindo pontes, faz a dialética com novos múltiplos horizontes...
Desconcertante é a sua participação, ela dá abertura a um mundo de construção...
É claro que estou falando de Castração, já percebeu que existe Complexo, então?
A assunção vem com reconhecimentos forjados, há fálico movimento no itinerário...
De modo hilário pode até querer se permutar, mas a surpresa é sempre singular...
Lá se vai o enérgico significante, cadeia segue de modo paulatinamente incessante...
Secretamente com o Pai coatuando, e com estruturas continuam se relacionando...
E naquela Real privação, vem linguagem dizer que já houve enigmática simbolização...
Sim, eis uma transformação em via labiríntica, e entoa: bendita experiência analítica!
Essa análise não foi em tom selvagem; as transições vão perfilando muitas verdades...
Mescla enlace numa superposição dos elementos, gera crise do crucial Édipo centro...
Desvelado o desejado objeto ficou; aquela mãe o Bom Deus provocou: logo a levou...
Levemente Hans com símbolos assim mitifica; o ato de ver é uma sujeito conquista!
Por Mariana Gomes F.
Movimento Psicanalítico de Chapecó, novembro/2012.