Falava de uma redoma de vidro onde desejo estava sucumbindo...
Indo de ladeira abaixo, abrindo feridas que deixavam gritantes rastros...
No raso, só eletrochoques para fazer acordar do árduo cansaço...
Soa chato, inadequado, esquisitices que não fiquem no anonimato...
Mas há vazão para oportunidades, ouvir sons de sexualidades...
Sem disfarces, por favor; as análises tecem barulhos com glamour...
Murmurando histórias, ressignificando supostas mini derrotas...
De inúmeras rotas onde as projeções ficam ainda mais expostas...
Pelas apostas de tratamento, já que o vazio também traz sofrimento...
Não isento de depressão, esse mal do século virou assombração?
Segue-se em questão, os barulhos do silêncio em reverberação: canção.
Mariana G. F. De Oliveira
Lages, 11/05/24.
Obs.: Inspirado na leitura do livro Redoma de Vidro.